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Segundo a Bíblia, você não deve julgar as pessoas nem as condenar. O ideal é saber o certo e o errado segundo os preceitos bíblicos para julgar apenas a si mesmo, com o intuito de melhorar sempre como pessoa.

Segundo 1 Coríntios 11:13, um julgamento pode ser certo ou errado. Quando você faz o julgamento de uma pessoa apenas para fazer a distinção entre um comportamento certo ou um comportamento errado, para mudar a si mesmo, não há pecado nenhum.

No entanto, de acordo com Romanos 14:13, caso você julgue uma pessoa para condená-la sem dó, apenas para causar sofrimento, está errado.

Imagem: Pixabay – Reprodução

Além disso, Jesus Cristo foi muito enfático no ensinamento para julgar apenas a si mesmo, mas não com autocobrança impiedosa: apenas como uma forma de perceber seus próprios defeitos e mudá-los.

Em Mateus 7:1-5, é dito que julgar uma pessoa é um ato hipócrita, que você precisa modificar esse comportamento em você, porque está quebrando preceitos cristãos.

O ideal é entender que você não é dono de todas as verdades absolutas. Apenas Deus é capaz de julgar. E mesmo Ele oferece o perdão aos pecados cometidos.

Também é importante, segundo 1 Coríntios 5:12, saber quando dar sua opinião em uma conversa ou quando deixar o assunto para lá. 

Para finalizar, é fundamental fazer uma autoanálise para entender o que você precisa mudar em si mesmo como um verdadeiro cristão.

O que é julgar outra pessoa?

Julgar é fazer uma avaliação ou uma crítica sobre determinada pessoa. Pode avaliar e/ou criticar um comportamento, um aspecto da personalidade, a aparência física, determinados gostos, e tudo sobre uma pessoa.

Na Bíblia, em Salmos 98:9, é dito que apenas Deus é o juiz que pode julgar os seres humanos de acordo com suas ações. Isso porque Deus é completamente justo, além de ser onisciente. Isso significa que Ele pode ver, ouvir e saber de tudo que ocorre sobre uma pessoa.

Nesse sentido, Deus é o juiz máximo da vida de outras pessoas, não você. Apenas Deus é completamente justo e imparcial em seus julgamentos. Nem mesmo o Poder Judiciário dos homens é capaz de julgar uma pessoa com justiça e imparcialidade, da mesma forma que Deus.

Pessoalmente, você vê e ouve coisas sobre pessoas que ocorrem à sua volta e decide entre um julgamento de certo ou errado. No entanto, isso não cabe a você. Isso pode trazer prejuízos e sofrimento para a pessoa julgada indevidamente.

Cabe a cada um de nós, então, julgarmos apenas a nós mesmos, para mudarmos os nossos defeitos e viver em comunhão com os preceitos de Deus.

Como você pode dar sua opinião para outra pessoa sem julgá-la?

Na convivência diária, é comum você formar opiniões sobre determinados acontecimentos, pessoas ou lugares, por exemplo. Isso é inevitável.

Aliás, algumas pessoas podem pedir sua opinião ou seu conselho. Nesse contexto, é preciso aprender a dar sua opinião ou seu conselho sem julgamento para com a outra pessoa.

A Bíblia ensina algumas formas de fazer isso. Confira como você pode emitir uma opinião ou um conselho sem julgar ninguém:

  • Ofereça sua opinião ou conselho com base no amor ao próximo. Não diga nada para a pessoa que possa magoá-la, ofendê-la ou causar sofrimento;
  • Ofereça conselhos de acordo com verdadeiros preceitos cristões, conforme orientado em 1 Tessalonicenses 5:21. Faça um julgamento próprio: o seu conselho é pautado nos ensinamentos bíblicos? Se não for, o melhor é não aconselhar ninguém;
  • Faça um julgamento de si mesmo. Caso você não seja um exemplo no conselho ou opinião que irá oferecer, o melhor é ficar calado. É o caso de dar um conselho para um amigo não cometer traição, quando você mesmo já cometeu esse pecado;
  • Seja tolerante. No entanto, isso não significa ficar calado em qualquer abordagem. Caso você não concorde com algo que é contra os princípios cristãos, você deve dar sua opinião ou conselho, sem julgamentos;
  • Evite assuntos polêmicos. Esses temas só servem para dividir as pessoas e fazê-las entrar em conflito. Caso surja um tópico polêmico, o melhor é abandonar a conversa, segundo 1 Coríntios 11:16;
  • Julgue a si próprio sempre que necessário, mas sem culpabilização ou autocobrança excessiva. Isso é fundamental para abandonar erros, vícios e falhas morais e agir de acordo com a conduta proposta por Deus.

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